Nesta tarde de quarta-feira 24 de agosto de 2011, às 16h 15, estudantes de vários cursos [entre eles historia, filosofia, arquitetura, geografia, serviço social, direito, psicologia, biologia, e outros] da Universidade Federal Fluminense (UFF) ocuparam o prédio da REItoria, localizado na praia de Icaraí. Havendo acumulado discussão ao longo de algumas semanas, e após reflexões sobre o profundo impacto que as ações do REItor em conjunto com o prefeito da cidade de Niterói, Jorge Roberto Silveira (cadê?), assim como outros burocratas capitalistas da universidade e da especulação imobiliária (dentre outros); chegamos à conclusão da extrema necessidade de nos manifestar, expressando o profundo repúdio e apresentando as exigências urgentes para o início de uma mudança de paradigmas não só da universidade, mas da sociedade em geral.
A construção da via orla e da via 100 apresentam-se como símbolo máximo desta postura antidemocrática que a UFF, à serviço dos interesses de uma pequena elite burguesa, vem aplicando.
CONSTRUÇÃO DA VIA ORLA E DA VIA 100, PARA QUEM?!
Vale lembrar que a ação se deu a partir de estudantes independentes unidos pelo desejo de LUTAR por uma SOCIEDADE JUSTA e LIVRE, contra a REPRESSÃO do SISTEMA CAPITALISTA.
LIBERDADE
Não ficarei tão só no campo da arte,
e, ânimo firme, sobranceiro e forte,
tudo farei por ti para exaltar-te,
serenamente, alheio à própria sorte.
Para que eu possa um dia contemplar-te
dominadora, em férvido transporte,
direi que és bela e pura em toda parte,
por maior risco em que essa audácia importe.
Queira-te eu tanto, e de tal modo em suma,
que não exista força humana alguma
que esta paixão embriagadora dome.
E que eu por ti, se torturado for,
possa feliz, indiferente à dor,
morrer sorrindo a murmurar teu nome”
e, ânimo firme, sobranceiro e forte,
tudo farei por ti para exaltar-te,
serenamente, alheio à própria sorte.
Para que eu possa um dia contemplar-te
dominadora, em férvido transporte,
direi que és bela e pura em toda parte,
por maior risco em que essa audácia importe.
Queira-te eu tanto, e de tal modo em suma,
que não exista força humana alguma
que esta paixão embriagadora dome.
E que eu por ti, se torturado for,
possa feliz, indiferente à dor,
morrer sorrindo a murmurar teu nome”
Carlos Marighella
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